A banda pop-punk de Montreal, Simple Plan, está na estrada com seu terceiro disco, cruzando o Canadá nas próximas semanas, desde Newfoundland até Vancouver, antes de sacudir a Europa.
O novo trabalho fez com que o cantor Pierre Bouvier e seus companheiros de banda Jeff Stinco, Sebastien Lefebvre, Chuck Comeau e David Deserosiers entrassem em um território desconhecido, trabalhando com o produtor de hip-hop Danja, entre outros produtores. A banda teve que balancear esse desejo de partir para uma nova direção com o desejo de não deixar de lado a animação de sempre que fez com que eles vendessem cerca de sete milhões de disco ao redor do mundo.
Bouvier tirou um tempo de sua turnê para responder algumas perguntas do Leader-Post. Confira:
O que você espera da turnê canadense?
Está sendo maravilhoso. Nós temos três grandes discos e nós temos muitas músicas para escolher, e, claro, estamos juntos a quase 10 anos agora e eu acho que nossos shows estão ficando cada vez melhor. Agora estou ansioso para começar e, especialmente, para ir à minha cidade em Montreal.
Você ainda segue o pensamento de que vocês devem se desafiar todas as noites?
Eu acho que sim. Eu acho que nós sempre tivemos sucesso e nós estamos muito felizes com que aconteceu desde o começo, mas nós nunca fomos o tipo de banda que é como algo super-massivo e grande. Então eu acho que, em cada passo do nosso caminho, nós temos que continuar lutando para continuar com o que temos e para conquistar mais. Nós sempre sentimos isso, com todos os álbuns e shows que fizemos, sempre nos sentimos em desvantagem.
O quanto você melhorou como músico desde o começo até agora?
A maior diferença é se sentir bem no palco. Agora nós podemos subir a um palco em qualquer situação. Pode ser em uma sala vazia, uma sala pequena, grande, uma platéia que quer te ver, uma platéia que odeia seu jeito. Agora nós conseguimos contornar qualquer tipo de situação. Quando algo acontece em um show, mesmo que você falhe ou que algo com a platéia aconteça de errado, agora nós temos a habilidade de contornar essa situação e improvisar e fazer com que tudo fique bem.
Agora, seja lá o que pode acontecer, você sabe sabe que você pode transformar isso em algo divertido. Nós temos mais confiança agora, então ao invés de estar nervoso antes de tocar, você fica mais ansioso e feliz.
O processo de produção do novo disco foi longo. O que você aprendeu com isso?
Nós não tivemos limitações no que queríamos fazer. Não fomos obrigados em seguir um estilo musical ou um produtor ou um compositor. Demorou cerca de um ano para escrever e fazer as demos. Nós realmente tentamos pensar alto e fazer algo que fosse único para nós. Eu acho que foi muito divertido. Demorou mais tempo do que queríamos mas eu acho que no fim foi um acontecimento bom pois nos permitiu a fazer mais experimentações e ver o quanto poderíamos avançar como banda. Então, para nós, essa foi uma boa experiência de crescimento e foi bom para a banda.
E se acontecesse de vocês fugirem, simplesmente desistirem de tudo? Seria o fim da banda?
Talvez, se tivéssemos fugido, demoraria apenas um mês e desistiríamos, talvez tenha se tornado em algo grande pois nunca ficamos afastados por tanto tempo. Talvez tenha sido o melhor para nós, quem sabe? Mas eu não coloco regras em nada. Eu acho que as melhor músicas do disco são aquelas que escrevemos no fim do processo.
Como você se sentiu quando vocês levaram o disco de platina?
Eu fiquei bem ansioso e chocado. Você sempre fica nervoso quando você lança um disco, especialmente se o anterior foi tão bem. Você fica com muitas expectativas vindas de si mesmo e dos fãs e da gravadora, então sempre é uma pequena prova de nervos quando o disco é lançado. Mas ver que ele está indo bem em diversos lugares ao redor do mundo, é sempre ótimo. Quando terminamos o álbum nós nos sentimos confiantes com as músicas. Nós sabíamos que tínhamos feito algo bom, então não ficamos muito preocupados com isso.
As novas músicas parecem estarem prontas para serem tocadas ao vivo.
Sim, elas são divertidas. Eu acho que com esse novo disco nós temos mais escolhas. Nós temos vibes diferentes e diferentes estados que podemos mostrar no show, portanto será divertido. É uma experiência melhor no palco para nós e para nossos fãs.
Me de uma idéia da dinâmica da banda - de quem é o cara responsável, o que faz coisas que são fora do normal.
Chuck é, definitivamente, o cara dos negócios. Se tivéssemos um empresário de negócios na banda eu acho que seria ele. Jeff é o nerd da guitarra, tudo o que ele faz é praticar o dia todo. E David é o louco. Ele gosta de fazer gracinhas o tempo todo e fazer todos rirem. Sebastien é alguém que agora está se tornando o cara divertido da banda, ele é o comediante. Então nós todos temos personalidades diferentes e isso funciona, é como se tudo se ligasse.
obirgada ao SPBR
sábado, 23 de agosto de 2008
Simple Leader-Post
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